Helianthus

Para as almas cujas energias estão excessivamente absorvidas em si mesmas; as forças psíquicas do indivíduo estão exclusivamente centradas em seus próprios interesses e problemas; essa concentração unilateral de esforços da alma pode se manifestar em duas formas extremas de comportamento: num caso, através de uma forte introversão, e noutro, por meio de uma exagerada extroversão e loquacidade; para o egocentrismo ou distorções na manifestação do ser, como baixa ou elevada autoestima, possessividade, egotismo ou servilismo; para aquelas pessoas que detestam ficar sozinhas e que estão sempre ocupando a atenção dos outros com seus assuntos, os quais se sucedem numa sequência enfadonha e interminável; acabam ficando sozinhas, pois desvitalizam com muita facilidade as pessoas à sua volta, sendo por isso que elas são evitadas; falam muito perto do ouvido das pessoas, tocam-nas, fazem cenas e gestos de modo a atraírem a atenção e a audiência; não prestam a devida atenção na opinião alheia, pois poucas palavras que lhes chegam já são suficientes para desencadear histórias e mais histórias, as quais ficam ansiosas em poder narrar.

A forte carência afetiva e o autocentramento da personalidade não são acompanhados
por sentimentos de autopiedade e nem mesmo há preferências pessoais, pois essas pessoas se agarram ao primeiro que lhes aparece.São elas consideradas grudentas, chatas, cansativas,enfadonhas e prolixas. Tais indivíduos podem, com o passar do tempo, tornarem-se obcecados por problemas, doenças e detalhes. São eles acometidos por excessivo desgaste físico e psíquico, pois se sabe que o silêncio exterior e, principalmente, o silêncio interno, é imprescindível para
a conservação das energias vitais. Tendem à hipocondria, aos vícios, ao descontrole alimentar e
à obesidade, aos problemas mentais e às cardiopatias.

A essência ajuda a encontrar as devidas proporções na manifestação do ego perante a
coletividade. Coadjuvante na hipocondria e nos distúrbios de comportamento, onde há elevada ou baixa autoestima, ou preocupação excessiva com detalhes insignificantes. A essência floral ajuda a alma a trabalhar o silêncio interno e externo, trazendo à tona vibrações de equilíbrio e controle sobre a própria atitude criativa, despertando a verdadeira empatia. A perfeita
verticalização do caule aponta e sugere a busca da retidão e alinhamento da terra com o céu,
do corpo com a alma, da matéria com o espírito, enfim, o equilíbrio do nosso aspecto dual.

[Helianthus annuus]